Críticas e coments

Jorge Arias (crítico de teatro do jornal  La Republica,  Uruguai).


"(...) Da produção local, quero destacar Hotel Fuck - Num dia quente a maionese pode te matar, ambicioso projeto da diretora Jezebel de Carli, a partir do texto de Diones Camargo. (...) Criatividade, exigência técnica e cênica, mescla típica de temas e de perspectivas de abordagens típicas do pós-modernismo, em tudo fica evidente a ambição da diretora portoalegrense em relação ao trabalho, que mescla gêneros e tradições literárias, cinematográficas e teatrais, num resultado que é um verdadeiro transe teatral, graças ao Grupo Santa Estação Cia. de Teatro. Raras vezes, na cidade, se teve um trabalho tão cuidadoso e tão bem acabado."

Antônio Hohlfeldt, Crítico Teatral, no Jornal do Comércio (23/09/2011)



"Por que ver "HOTEL FUCK"? Porque é um espetáculo absolutamente original, com dramaturgia própria escrita pelo excelente Diones Camargo. Os atores da Santa Estação orquestram um cenário incrível em marcações e movimentações muito instigantes. Uma miscelânea pop proposta pela Jezebel de Carli, com destaque para as atuações de Denis Gosch, Larissa Sanguiné e Gabriela Greco."

Daniel Colin, ator e diretor, no blog Teatro Sarcáustico



" (...) quem ama cinema, encontra dezenas de referências deliciosas. Não eruditas, não acadêmicas, mas daquilo que faz o cinema ser o que é: a famosa fábrica de ilusões. E o sensacional em tudo isso é que a Santa Estação faz teatro de primeira qualidade, falando de cinema. Poderia-se ler o espetáculo como uma ode à arte, ao teatro, onde fazemos de conta num momento e, no seguinte, destruimos a ilusão. Mas a peça não se pretende filosófica, mas sim uma saga de divertimento, sangue e teatralidade. Um trabalho memorável, certamente o melhor do grupo a que já assisti, pois é ousado, rigorosamente executado e apaixonadamente defendido.”

Marcelo Adams, ator, diretor e professor de teatro, no blog Impressões Digitais



"Hotel Fuck, Imperdível (...) um trabalho precioso de Jezebel de Carli à frente do seu grupo, a Santa Estação, um dos melhores em atividade no teatro do Rio Grande do Sul. Não percam!"

Luciano Alabarse, diretor de teatro e coordenador geral do Porto Alegre Em Cena, no jornal Usina do Porto (Junho 2011)



"Assisti a uma excelente peça de teatro, Hotel Fuck, da Jezebel de Carli & Diones Camargo. O trabalho ficou na minha mente durante dias, me deliciado, me denunciando, me incomodando, me deleitando."

Júlio Conte, diretor e dramaturgo, no blog Júlio Conte



"No post anterior falei do público e quase não falei do Hotel Fuck. Por isso não quero deixar de registrar que é um dos grandes trabalhos da nova produção gaúcha, Jezebel de Carli já é uma afirmação entre os grandes nomes do teatro do Sul do Brasil. (...) As cenas se montam, desmontam, se esfacelam e se rearmam assim, como uma brincadeira de montar. Mas isso é apenas um dos muitos detalhes que compõe a narrativa. O texto de Diones Camargo funciona perfeitamente bem e as interpretações de Larissa Sanguiné e Denis Gosch são encantadoras. Alias como todo elenco."

Júlio Conte, diretor e dramaturgo, no blog Júlio Conte



"Hotel Fuck – Num dia quente a maionese pode te matar é o quarto espetáculo da Santa Estação Cia de Teatro, fundada em 2003, dirigida pela diretora, Mestre em Artes Cênicas, Jezebel de Carli. Trata-se de uma única peça dividida em três episódios que não funcionam de forma independente, exigindo que, para a compreensão do todo e para o deleite do público, a assistência destine três noites de sua agenda para fruir a produção. No todo, o espetáculo oferece não só momentos de prazer, como, também, muitos motivos para refletir. Sem dúvida, olhando para o momento em que a peça surge no cenário porto-alegrense, pode-se dizer que ela é o resultado de um processo de amadurecimento do teatro gaúcho no cruzamento com o cinema e a estética pop, urbana e consumista. Diones Camargo, enfim, atinge a maturidade enquanto dramaturgo gaúcho, colocando-se ao lado dos grandes nomes que nossa história já coleciona: Qorpo Santo, Carlos Carvalho, Vera Karam e Ivo Bender."

Rodrigo Monteiro, crítico teatral, no blog Porto Alegre: Crítica Teatral

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